Sarah era uma menina bonita, da idade de Peter, que se mudou para a vizinhança a alguns meses. O menino a viu pela primeira vez da janela de seu quarto, pálida, comos cabelos escuros e os olhos negros e muito penetrantes, algo que impressionou bastante o garoto. Decidiu puxar assunto, escreveu em um pedaço de papel e mostrou pelo vidro "olá, tudo bem? qual seu nome?" e assim começaram a conversar.
Ficaram amigos e sempre se viam pelas janelas. Sarah estava sempre desanimada e sombria, mas Peter não se importava, se apaixonara pela menina. Convidou-a para sair, ir a lanchonetes, a festas, ao cinema... mas a menina nunca aceitou. Sempre dizia que os pais eram muito restritos e não a deixavam sair. Ofereceu para ir visitá-la, já que queria vê-la e esse seria o único jeito para se verem. A menina ficou nervosa, disse que não seria uma boa ideia e saiu correndo da frente da janela.
Peter ficou desapontado e chateado mas depois começou a desconfiar. Que tipo de pais não deixariam a menina sair de casa nunca? Organizando os pensamentos, nunca tinha visto a menina sair de casa, nem com os pais nem com os irmãos mais novos. Não podia ligar para Sarah porque não tinha seu telefone, nem email, nem nenhuma forma de contatá-la. Achou estranho e muito suspeito.
Passou a ficar obcecado pela garota e pela situação. Suas notas na escola começaram a cair, fora expulso do time de futebol pelas faltas nos treinos. Começou a passar muitas horas do dia olhando pela janela de seu quarto, ora conversando com Sarah ora seguindo todos os passos de quem morava na casa. Percebeu que Sarah nunca saia de casa e chegou a uma conclusão: os pais da menina a trancavam em casa e a mantinham em cativeiro.
Resolveu então, arquitetar um plano para invadir a casa vizinha. Em uma sexta-feira que todos da casa sairam - menos Sarah, lógico - ele se preparou para resgatar a amiga e ir direto para a polícia. Assim que arrombou a porta e entrou na casa, sentiu um arrepio na espinha. Tudo era normal visualmente, era uma casa como qualquer outra porém emanava uma sensação muito sombria e desesperadora.
Sentindo um medo inexplicável, Peter seguiu em frente com seu plano de resgate. Tinha calculado e sabia ao certo onde era o quarto de Sarah. Subiu as escadas que rangiam a cada passo que dava. A luz amarela da lanterna era fraca e dava a tudo um ar muito mais horripilante do que realmente poderia ser. Chegou ao local que procurava. Escutou sua respiração forte, enquanto abria aporta do quarto de Sarah.
Entrou no quarto escuro e percebeu que não era como via pela janela de seu quarto. Era um tipo de escritório, com as paredes cheias de livros, uma grande mesa no centro e duas poltronas dispostas ao lado com uma grande luminária no meio. Gritou por Sarah e não foi respondido. Saiu correndo, entrando em todos os cômodos da casa, buscando pela menina.
Quando a procurava na sala, a porta principal de abriu e a família que alí morava entrou e se espantou assim que perceberam Peter e que sua casa havia sido arrombada. Fora de si, o garoto pulou no pai, agarrando seu pescoço e perguntando o que haviam feito com sua amiga, onde estava Sarah. A mulher tentou separar Peter do marido, enquanto as crianças gritavam, mas nada adiantava. Pegou um abajur e bateu com ele na cabeça do invasor.
Peter acordou no hospital, com a cabeça enfaixada e muito dolorida. No quarto estavam seus pais e, reconheceu após alguns segundos, os pais de sua amiga. Ao lhe perguntarem o porquê de terem invadido a casa vizinha, o garoto explicou tudo, desde sua amizade a distância até a disconfiância que tinha dos pais da menina.
A família Carter, os vizinhos, espantados explicaram que não tinham uma filha de 16 anos, apenas as duas crianças. Peter não conseguia acreditar. Descreveu a menina e falou de todas as conversas que tiveram... Os Carter ouviram tudo pacientemente até ouvir o nome: Sarah. A mulher ficou branca e começou a chorar, abraçada ao marido.
Quando se acalmou, explicou que, quando era jovem, sua irmã gêmea havia entrado em uma depressão muito forte por causa do bullying que sofria na escola. Sarah, a irmã gêmea da Sr. Carter, se envolveu com magia negra para poder se vingar dos colegar. Matando três e depois de matando. Foi um episódio bastante traumático para a família.
Peter não conseguia entender o que lhe diziam. A menina que tanto gostava estava morta havia 15 anos? Isso não podia existir. A família Carter não prestou queixa contra o garoto e decidiu se mudar. Peter voltou para casa e subiu em seu quarto.
Olhou pela janela. Na casa ao lado viu Sarah, como sempre a viu. A menina o olhou nos olhos intensamente e levantou a mão. Estava segurando uma enorme faca de cozinha. Deu um sorriso malígno e, ainda olhando Peter nos olhos, enfiou a faca que segurava em seu peito, perfurando o coração.
Apavorado, Peter tentou colocar as mão na janela mas percebeu que não podia. Sua camisa começou a ficar molhada e dela pintou no chão gotas de sangue. Segurava o cabo de uma faca próxima ao peito. Levantou os olhos para a janela e viu sua amiga Sarah lhe dar um tchau e desaparecer na escuridão de seu quarto.
Peter caiu, com a respiração ficando cada vez mais lenta, os olhos pesados, até que tudo apagou.
Ficaram amigos e sempre se viam pelas janelas. Sarah estava sempre desanimada e sombria, mas Peter não se importava, se apaixonara pela menina. Convidou-a para sair, ir a lanchonetes, a festas, ao cinema... mas a menina nunca aceitou. Sempre dizia que os pais eram muito restritos e não a deixavam sair. Ofereceu para ir visitá-la, já que queria vê-la e esse seria o único jeito para se verem. A menina ficou nervosa, disse que não seria uma boa ideia e saiu correndo da frente da janela.
Peter ficou desapontado e chateado mas depois começou a desconfiar. Que tipo de pais não deixariam a menina sair de casa nunca? Organizando os pensamentos, nunca tinha visto a menina sair de casa, nem com os pais nem com os irmãos mais novos. Não podia ligar para Sarah porque não tinha seu telefone, nem email, nem nenhuma forma de contatá-la. Achou estranho e muito suspeito.
Passou a ficar obcecado pela garota e pela situação. Suas notas na escola começaram a cair, fora expulso do time de futebol pelas faltas nos treinos. Começou a passar muitas horas do dia olhando pela janela de seu quarto, ora conversando com Sarah ora seguindo todos os passos de quem morava na casa. Percebeu que Sarah nunca saia de casa e chegou a uma conclusão: os pais da menina a trancavam em casa e a mantinham em cativeiro.
Resolveu então, arquitetar um plano para invadir a casa vizinha. Em uma sexta-feira que todos da casa sairam - menos Sarah, lógico - ele se preparou para resgatar a amiga e ir direto para a polícia. Assim que arrombou a porta e entrou na casa, sentiu um arrepio na espinha. Tudo era normal visualmente, era uma casa como qualquer outra porém emanava uma sensação muito sombria e desesperadora.
Sentindo um medo inexplicável, Peter seguiu em frente com seu plano de resgate. Tinha calculado e sabia ao certo onde era o quarto de Sarah. Subiu as escadas que rangiam a cada passo que dava. A luz amarela da lanterna era fraca e dava a tudo um ar muito mais horripilante do que realmente poderia ser. Chegou ao local que procurava. Escutou sua respiração forte, enquanto abria aporta do quarto de Sarah.
Entrou no quarto escuro e percebeu que não era como via pela janela de seu quarto. Era um tipo de escritório, com as paredes cheias de livros, uma grande mesa no centro e duas poltronas dispostas ao lado com uma grande luminária no meio. Gritou por Sarah e não foi respondido. Saiu correndo, entrando em todos os cômodos da casa, buscando pela menina.
Quando a procurava na sala, a porta principal de abriu e a família que alí morava entrou e se espantou assim que perceberam Peter e que sua casa havia sido arrombada. Fora de si, o garoto pulou no pai, agarrando seu pescoço e perguntando o que haviam feito com sua amiga, onde estava Sarah. A mulher tentou separar Peter do marido, enquanto as crianças gritavam, mas nada adiantava. Pegou um abajur e bateu com ele na cabeça do invasor.
Peter acordou no hospital, com a cabeça enfaixada e muito dolorida. No quarto estavam seus pais e, reconheceu após alguns segundos, os pais de sua amiga. Ao lhe perguntarem o porquê de terem invadido a casa vizinha, o garoto explicou tudo, desde sua amizade a distância até a disconfiância que tinha dos pais da menina.
A família Carter, os vizinhos, espantados explicaram que não tinham uma filha de 16 anos, apenas as duas crianças. Peter não conseguia acreditar. Descreveu a menina e falou de todas as conversas que tiveram... Os Carter ouviram tudo pacientemente até ouvir o nome: Sarah. A mulher ficou branca e começou a chorar, abraçada ao marido.
Quando se acalmou, explicou que, quando era jovem, sua irmã gêmea havia entrado em uma depressão muito forte por causa do bullying que sofria na escola. Sarah, a irmã gêmea da Sr. Carter, se envolveu com magia negra para poder se vingar dos colegar. Matando três e depois de matando. Foi um episódio bastante traumático para a família.
Peter não conseguia entender o que lhe diziam. A menina que tanto gostava estava morta havia 15 anos? Isso não podia existir. A família Carter não prestou queixa contra o garoto e decidiu se mudar. Peter voltou para casa e subiu em seu quarto.
Olhou pela janela. Na casa ao lado viu Sarah, como sempre a viu. A menina o olhou nos olhos intensamente e levantou a mão. Estava segurando uma enorme faca de cozinha. Deu um sorriso malígno e, ainda olhando Peter nos olhos, enfiou a faca que segurava em seu peito, perfurando o coração.
Apavorado, Peter tentou colocar as mão na janela mas percebeu que não podia. Sua camisa começou a ficar molhada e dela pintou no chão gotas de sangue. Segurava o cabo de uma faca próxima ao peito. Levantou os olhos para a janela e viu sua amiga Sarah lhe dar um tchau e desaparecer na escuridão de seu quarto.
Peter caiu, com a respiração ficando cada vez mais lenta, os olhos pesados, até que tudo apagou.